Quinta de Silva Rato - Vilar de Pinheiro (Vila do Conde) |
A
folhinha Folhada
Era
uma vez uma folhinha, chamada Folhada.
Um
dia a Folhada chamou a vizinha e disse:
- Acho que vem aí uma rajada de ventooooooo!
E, logo a seguir, veio mesmo! A Folhada
foi arrancada à sua árvore querida e foi sendo sempre arrastada, na frente
daquela grande ventania, sem saber para onde ia!…
- Socorro! Socorro!... – gritava a
pobre da folha.
Mas, depois de muitas outras folhas
também terem caído das suas árvores, também elas iam sendo arrastadas ao acaso
p’lo vento. Encontravam-se por baterem umas contra as outras, sem quererem, aos
repelões. Todas queriam voltar para a sua árvore-natal, embora sem saberem como
podiam fazer isso.
A Folhada, desesperada, disse então:
- Mariana Costa, atira cordas lá
para cima!
- Cristiana, forma um grupo de soldados!
- Ok, Capitã!
Com muito esforço, conseguiram
fixar-se todas na mesma árvore. Não era aquela donde todas tinham vindo, mas
era um lar…
Francisca Cardoso, nº 11
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A folhinha Ritinha
Era uma vez uma folhinha muito aventureira. Um dia chega o outono e a folhinha, chamada
Ritinha, que era muito linda, disse para a árvore:
-Adeus amiga árvore! Está na hora de uma
aventura.
-Então, adeus, amiga folhinha Ritinha! -
respondeu a árvore.
E a folhinha soltou-se no ar dizendo:
-Uma aventura vai começar…
Mas, de repente, aparece uma outra folhinha,
chamada Mariana Sousa, que lhe perguntou:
-Onde vais?
-Vou viajar por muitos lugares - disse a
Ritinha.
-Sim podes.
E foi assim que a Marina Sousa e Ritinha se
tornaram as melhores amigas.
Joana Lopes, nº 17
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A Grande Aventura
Era uma vez uma folha, que tinha medo de se largar! Mas, depois, enfrentou tudo e lá foi pelos ares.
Aterrou no meio do mar, num bloco de gelo e ficou com tanto frio que pensou que ia congelar! A sorte é que apareceram um louva-a-deus e uma cigarra, que a ajudaram a aquecer-se dentro de um iglu!
Mal o vento voltou a soprar, os três amigos voaram para muito longe e foram parar a uma quinta de um colecionador de insetos e folhas!
Eles ficaram cheios de medo, mas, subitamente, o vento resolveu ajudá-los e soprou outra vez, fazendo-os voar para outros lados. Desta vez, aterraram perto de um vulcão prestes a entrar em erupção! A lava já começava a subir o cone vulcânico e acabou por queimar uma das patas da cigarra, coitada!
O vento apercebeu-se do desespero deles e, para os salvar, soprou com muita força, levando-os mais uma vez pelos ares.
Desta vez aterraram num navio de carga, que se estava a dirigir para o cais mais próximo daquelas paragens e eles ficaram aflitos, pensando que podiam ir parar ao oceano, pois havia uma máquina giratória, colocada próxima de uns caixotes virados ao contrário, e eles estavam pousados no caixote mais próximo dela...
O vento, com pena, tornou a levantar-se e eles acabaram por serem levados para outro lado: um campo de futebol, onde jogavam uma partida renhida o Manchester United e o Bayern de Munique.
Como ficaram aflitos! Achavam que iam morrer se algum dos jogadores os calcasse no meio do entusiasmo do jogo!...
Por isso, o vento achou melhor tornar a levá-los pelos ares e, desta vez, levou-os para a casa deles.
Ficaram todos muito felizes por estarem de volta ao seu cantinho e perceberam que esta foi a sua melhor aventura de sempre.
Finalmente, puderam levar a cigarra a um médico, que lhe curou a pata há tanto tempo queimada e dorida.
Leandro Moreira, nº19
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Era uma
vez uma folha, que caiu da sua árvore e que, por segundos, ouviu a dona da
árvore a varrê-la. Então, ela exclamou:
-Ai,
cuidado!
A
mulher, admiradíssima, perguntou à folha:
- Tu
falas?!
- Sim,
sou uma folha mágica e vim do Reino das Folhas Mágicas.
- E
como vieste aqui parar? - Perguntou a mulher.
-Plantaram
uma árvore mágica aqui, por engano; foi por isso que vim aqui parar.
De
repente, ligaram à senhora e disseram-lhe:
-A
folha, que a senhora tem na mão, vai desaparecer.
Ela
pensou um pouco e depois achou que isso seria impossível. Mas, de súbito, puf!…
a folha desapareceu mesmo e nunca mais ninguém soube dela!...
Mariana
Azevedo, nº21
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