domingo, 14 de abril de 2013

Cenários...






O Leão e a Rosa

(Numa floresta)
Leão (cantando) – Eu vou conquistar uma leoa e nós vamos ser muito felizes! (ouvindo alguma coisa a chorar decide ir descobrir o que é)
Rosa (chorando) – Ai! A minha vida agora está a ficar muito má! Ai, que desgraça!
Leão – Que barulho é este? Vou ver o que se passa ali. Quem és tu?
Rosa – Ai! Não me comas, é o que eu te peço!
Leão – Eu não te vou comer, fica descansada, só te vou ajudar. O que se passa? Porque é que estavas a chorar? 
Rosa – Sabes, aconteceu um desastre à minha família e agora não sei onde eles moram! Estou perdida!...
Leão – Eu ajudo-te, não te preocupes! Irei defender-te sempre!


Ana Inês Moreira, nº 1

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O Leandro e a Túlipa

(Num jardim de uma casa, muito bonito, um menino com uma roupa casual, está a brincar)
Túlipa – Ei! Aqui!
Leandro (procura de onde vem o som)
Túlipa – Aqui em baixo.
Leandro (espantado) – Uma flor a falar?! Que estranho! Olá.
Túlipa – Olá. Como é que te chamas?
Leandro – Eu chamo-me Leandro. E tu?
Túlipa – Sou a Tulipa.
Leandro – Queres ir passear? Eu meto-te num vaso.
Túlipa – Claro que quero. Vamos lá!
(Leandro vai buscar um vaso e muda-a. Vão a um parque).
Túlipa – Que sítio tão lindo! Nunca o tinha visto.
Leandro – Eu venho cá muitas vezes, com os meus pais e os meus irmãos, e depois vamos ao Café Colmeia.
Túlipa – Eu já não tenho pais, mas tu és um ótimo amigo. Adoro-te!
Leandro – Obrigado, também te adoro. Nunca te vou esquecer.
Túlipa – Igualmente! Vamos embora?
(Foram para casa e o Leandro pôs a tulipa no jardim outra vez).
Leandro – Tenho de ir, mas, a partir de agora, vou visitar-te todos os dias.

Rita Carneiro, nº 2

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O Gil e o leão trapalhão

Cena I
(Trilho montanhoso na Florida)

Gil (para os seus botões): Apetece-me dar uma caminhada! Acho que vou seguir por este caminho tão verdejante e lindo!...
Leões selvagens 1 e 2 (em coro): GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!
Gil: Aiiiiiiii! Que rugido é este?! Se calhar é melhor seguir pela Floresta Encantada…é, acho que vou fazer isso.

Cena II
(Através da Floresta Encantada)
Gil: Bom dia! És tão bonita! Como te chamas?
Fada Rosa: Obrigada pelo elogio! Eu sou a Fada Rosa, protetora das flores silvestres desta floresta. E tu? Quem és? Que andas por aqui a fazer?
Gil: Eu sou o Gil. Apeteceu-me dar uma caminhada, mas meti por aqui porque tive medo de um rugido selvagem, que ouvi há pouco…
Fada: Ah, isso deviam ser os leões selvagens!
Gil: Le-le-le-ões sel-sel-vagens?! Ai, que medo!
Fada: Ah-ah-ah! Não te preocupes! Eu não deixo fazerem-te mal. Olha, pareces-me simpático. Queres ir até à Festa do Chá das Onze do Malmequer? Estão lá todos os seres encantados desta floresta. Acho que ias divertir-te.
Gil: quero, pois!

Cena III
(Clareira Encantada. Festa do Chá)
Gil: ih! Tantos convidados! Está tudo tão bonito!
Fada: Anda, vou apresentar-te aos unicórnios prateados, aos anões centenários e aos elfos dourados. Queres?
Gil: Claro!
Fada: Amigos, este é o Gil. Vamos dar-lhe as boas-vindas da nossa floresta?
Fadas, anões, unicórnios e flores (ao mesmo tempo): Olá, Gil! Bem-vindo à nossa floresta!
Malmequer: Anda beber um chazinho de roseira brava branca! Vais gostar, vais ver!
Gil: Muito obrigado! És muito simpático!
Leão selvagem: GRRR!... GRRRR…
Todos os convidados: AIIIIII!!!!!!!!
Leão: Não fujam! Estou sozinho e muito triste! Só sei falar com este rugido…os outros leões acham-me feio e não me ligam! (chora)
Fada: Ai é? Olha, anda para a nossa festa. Se prometeres que nos proteges e não nos fazes mal, podes ser nosso amigo. Que dizes?
Leão: Ai, que bom! Vou ter amigos!!! Claro que vos protejo!...
(Festa dura até à noite. Depois cada um vai para casa)
Beatriz Oliveira, nº 4

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O Dinis e o Cogumelo

                (Um quintal. Um menino, com um fato de treino azul, a regar as plantas da horta.)
                Cogumelo: Boa tarde, Dinis!
                Dinis (admirado): Tu falas?!
                Cogumelo (olhando espantado para o menino): Não sabias que os cogumelos falavam?!
                Dinis: Não!
                Cogumelo: Então, rega-me e eu converso contigo, para te contar anedotas.
                Dinis: Sim! Pode ser!
(O menino rega o cogumelo, com cuidado, e depois deita-se na relva. Cogumelo conta um belo conto ao menino.)
Dinis: Ah! Ah! Ah! Está demais! Adorei!
Mãe: Diniiiiis! Anda jantar!
Dinis: Adeus, cogumelo!
Cogumelo: Até amanhã, Dinis!
(No dia seguinte)

Cogumelo: Dinis, rega-me, por favor! Está imenso calor!
Dinis (pegando no regador e regando o cogumelo): Pronto, está melhor?
Cogumelo: Uf!!!! Muito melhor! Obrigado!
(Depois senta-se e começam ambos a conversar. A partir daí, isto repetiu-se muitos dias e eles ficaram grandes amigos para sempre.)

Bruna Marques, nº 5

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O Cão e a Menina

                (Certo dia, uma menina estava a passear na rua. Entretanto, viu um cão, solitário.)
Menina: Oh, meu pequenino! Tão sozinho!
Cão (assustado): Au! Au! Sim, estou, porquê?
Menina (triste): Por nada. Chau!
Cão: Chau!
Menina: Mãe, eu vi um cão! Podemos ficar com ele?   
Mãe (assustada): O quê? Um cão?!
Menina: Sim, mãe! Um cão! Por favor!
Mãe: Está bem.
                (A menina foi ver se o cão ainda estava onde ela o tinha visto antes e estava. Ficou toda contente)
Menina: Olá! Queres vir comigo?
Cão (alegre): Está bem.
                (Chegam a casa.)
Mãe: Que lindo cão!
Menina: É, não é, mãe?
                (O cão mostra-se contente por ter uma família com quem estar e todos vivem felizes.)

Cristiana Almeida, nº 6

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 A menina e o cogumelo

(Uma floresta. O cogumelo está a cantar e a dançar ao som do vento. Entra a menina).
Menina – Que lindo dia que está!
(O cogumelo não se apercebeu que ela estava lá, portanto, começou a falar consigo mesmo).
Cogumelo – Ai! Estou cheio de sede! Vou à nascente beber água!
(E a menina, assustada com aquela estranha voz, gritou).
Menina – Aaaaaaaaah! Que susto!...
Cogumelo – Não te preocupes! Fui eu que falei.
Menina – Sim, eu sei. Mas isso é muito estranho! Muito esquisito!
(A menina, com medo, recua, tropeça e cai na nascente. O cogumelo, aflito, vai chamar os seus amigos).
Cogumelo – Por favor! Venham ajudar-me!
(Os amigos dele vieram em seu socorro)
Cogumelo – Preciso que me ajudem a tirar esta menina daqui!
(Os cogumelos pegam nas lianas, que estão nos bastidores, e salvam a menina)
Menina – Muito obrigada! Querem ser todos meus amigos?
Cogumelos (em coro) – Sim!
(Depois fizeram uma festa)
Daniela Santos, nº 7

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O cão Amigo
Cena I
                (O Gonçalo acorda atrasado. Dirige-se à cozinha e encontra Farrusco, o seu cão.)
Gonçalo: Olá, Farrusco! Dá a patinha, dá!
Farrusco (dando a pata): Olá, Gonçalo! Então, és tu que me vais levar a passear?
Gonçalo: Sim, sou eu. Anda lá pôr a trela, para irmos passear.
                (vão para a rua.)
Cena II
Gonçalo: VÁ LÁ, Farrusco, despacha-te a fazer chichi, para irmos comer à McDonald’s! Bem, tu vais ficar preso cá fora, mas eu trago-te um Big Mac, não te preocupes!
Farrusco (despachando-se): Que bom!!! Big Mac! Eu adoro!
Gonçalo: Eu sei! Então, despacha-te!
Farrusco: Sim, sim…já está! Vamos embora!
Cena III
(Na McDonald’s.).
Gonçalo: Menina, quero dois Big Macs, por favor!
Menina: Aqui está o que pediu! São cinco euros.
Gonçalo: Obrigado! Aqui está! Confira as moedas, por favor!
Menina: Está tudo bem. Obrigada! Bom apetite e até à próxima!
Gonçalo: Obrigado, eu! Adeus!
(À porta da McDonald’s.).
Gonçalo: Aqui está, Farrusco!
Farrusco: Muito obrigado! Adoro-te!
Gonçalo: Eu também te adoro, sabes?
Farrusco: Hum! Que delícia!
Gonçalo: É mesmo!

Diana Moreira, nº 8

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O João e o cão dele

                (Um menino, chamado João, e o seu cão andavam a passear.)
Cão: Obrigado por me teres levado a passear!
João: De nada! (Dando um abraço)
Cão: Devíamos fazer isto mais vezes!
João: Anda, agora vamos continuar.
(Então, o João caiu e não se conseguia levantar.)
João: Ajuda-me! Ajuda-me!
Cão: Eu ajudo-te a levantar!
(Eles foram ao hospital porque conheciam lá um malmequer doutor.)
João: Ajuda-me, Malmequer!
Malmequer: Eu ajudo-te.
Cão: Vamos para casa, que já estás melhor!
João: Ok!
(Ao irem embora)
João: Obrigada, por me levares ao hospital!
Cão: De nada!
(O Malmequer foi visitá-lo)
Malmequer: Olá! Já estás curado?
João: Estou, sim! Obrigado por me ajudarem!

Diogo Carvalho, nº 9

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A amizade
(Uma casa grande e nova, com quintal e muitas plantas lindas)
Homem – Olá! Olá, minhas lindas plantas! (As plantas não respondem e o homem continua a insistir) Olá! Olá! (Continua a insistir) Olá! (como vê que as plantas não respondem, para de insistir, seiva as plantas).
(À noite)
Planta um – Já viste que o homem é mesmo chato? Passa a vida a embirrar connosco!
Planta dois – Não é nada. Ele gosta muito de nós. Tu é que és uma pessimista. Eu também gosto muito dele.
Planta três – Eu discordo. Nem concordo com uma nem com a outra. Por um lado, ele gosta de nós, isto é, quando ele fala connosco, ele gosta de nós, mas, quando nos come, é sinal de que não gosta.
(começa a amanhecer)
Homem – Olá! Dormiram bem, minhas lindas? (o homem não insiste)
Planta um – (começa a gemer) Ai!
(Mais um dia de amizade entre o homem e as plantas)

                                                                                                            Filipe Monteiro, nº10

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 O Hugo e o Leopardo bebé

(Na selva.)
Hugo (para a sua família):Ena! Tantos elefantes!!!...
(À noite. Hugo escova os dentes e deita-se)
Hugo: Até amanhã!
Esposa e duas filhas: Até amanhã!
(A meio da noite.)
Animal: GRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!
Hugo (assustado): Que-que-que foi isto, mulher?!
Esposa: (a tremer, agarrada a Hugo): Sei-sei-sei lá, homem! É um bicho! Vai ver tu, que eu tenho medo!!!...
(Hugo espreita e sai.)
Hugo: Não vi nada nem ninguém! Que terá sido isto? Vou mas é deitar-me, estou cansado!

(Nas noites seguintes o casal continua a ouvir rugir.)
Animal: GRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!
(Durante o dia, para o vizinho)
Hugo: Ai, vizinho! Que aflição! Nunca vejo nada nem ninguém e todas as noites eu e a minha esposa acordamos com um rugido à porta de casa!!!
Vizinho: Tem a certeza de que não está a sonhar ou a imaginar coisas? (vizinho faz gesto de Hugo está maluquinho para o público).
Hugo: Não! Ouço mesmo, não é mulher?
Esposa: É, vizinho! É verdade! Todas as noites!
(Durante a noite de 27 de Agosto)
Hugo: Ouviste, mulher?
Esposa (tremendo): Ouvi, ouvi! Outra vez!
Hugo (irritado): Vou lá fora! Chega!...
(Depois de cerca de meia-hora)
Hugo (com algo na mão): Aha!!!... Eu sabia!... Vês, mulher? Era um leopardo bebé!
Esposa: Coitadinho!
Hugo: Vamos cuidar dele e depois, quando for adulto, vai para a selva, que dizes?
Esposa: Boa ideia, marido!
(Assim fizeram.)
Francisca Cardoso,nº 11

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O menino e o cão

(Numa sala, onde a família toda se reunia, reúnem-se outra vez, na noite de Natal, mas apenas um menino e um cão)
Menino (camisa azul clara, com calças de ganga azuis e sapatilhas pretas, falando para si mesmo) – Quem me dera ter um amigo aqui ao pé de mim! Mas não tenho! (chorando)
Cão (pelo castanho claro, orelhas pretas e coleira verde) – Não chores, eu estou aqui!
Menino (espantado) – Mas… Cão, tu falas?!
Cão – Sim, o que pensavas? Que eu era apenas um cão?
Menino – Sim. Olha, não sou boa companhia, sabes? Estou triste, não tenho amigos aqui…
Cão – Se tu quiseres, eu sou teu amigo. Aliás, o cão até é o melhor amigo do Homem.
Menino (Sorrindo) – Claro que quero!
(Eles brincaram muito, ficaram os melhores amigos de sempre e todos os dias o menino brincava com ele)

Francisco Moreira, nº 12

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O menino e a chita

(Passeando pela savana)
Menino (com medo) – Olá chita! Está tudo bem?
Chita – Olá! Eu não te vou fazer mal, podemos ser amigos.
Menino – Es-está bem, mas não me comas! (com coragem)
Chita – Vamos brincar?
Menino – Sim.
(passam-se horas)
Chita – Vamos comer, estou cheia de fome!
Menino – Também acho! (com fome)
Menino (maldisposto) – eu não gosto muito de carne crua… (a não querer comer)
Chita – Experimenta. Vais ver que te habituas.
(Menino comeu muitas vezes e habituou-se. Tornaram-se muito amigos.)

Henrique Oliveira, nº 14

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O cogumelo e o amigo

(Na floresta)
João (para si mesmo): Já que todos fogem de mim, vou dar uma voltinha por esta floresta!
(Mais à frente)
João: Oh! Esta pedra está a esmagar um cogumelo! Coitado!
(O menino chuta a pedra)
Cogumelo: Ai as minhas raízes! Vou fugir enquanto posso!...
Menino – Espera! Então, eu ajudei-te e tu foges de mim?!
Cogumelo: Pensei que me querias fazer mal… Desculpa! Estou sozinho no mundo, um dia os meus pais abandonaram-me!... E agora? O que é que eu faço?!
João: Vamos procurá-los juntos, queres?
Cogumelo: Ai, que bom! Claro que sim!
(Percorrem a floresta e encontram-nos. Ficam amigos para sempre.)

Inês Rodrigues, nº 16

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A planta e o animal

(Um bosque lindo, com um rio limpo, árvores altas e belas flores)
Cogumelo (tronco cinzento e cabeça vermelha, com bolas brancas, falando para o público) – Ai! Lobo! Cuidado! Não me vês?! Quase que me pisavas!...
Lobo (castanho, olhos pretos e garras afiadas) – Desculpa, não te vi!!! Estava com pressa.
Cogumelo (assustado) – Pois e por causa disso quase me mataste!!!
Lobo (a correr) – Agora estou mesmo com muita pressa, tenho de correr! 
Cogumelo - Adeus Lobo.
Lobo (acenando) – Adeus!
Cogumelo (começa a chorar) – Ai! Ai! Que sorte a minha! Vou morrer a qualquer altura!
(Daí a umas horas)
Lobo - Amiguinho, salta para as minhas costas e vamos embora daqui!

Joana Lopes, nº 17

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  Um dia
Cena I
(No parque)
Rúben - O que é isso?
Filipe – É um mapa que estava na caixa de areia.
Miguel – Então, vamos lá encontrar o tesouro?
Rúben e Filipe – Vamos.
Miguel – Acho que é por aqui…ui! Um buraco!... (tropeça e quase cai).
Rúben e Filipe- Então? (seguram-no)
(Prendem cordas numa árvore, passam-nas pela cintura e vão descendo ao buraco, com as lanternas a apontar caminho)

Cena II

Miguel- Que é isto?! É uma caixa de armas!
Filipe – Será que vão aparecer monstros?
Rúben – Às tantas…
(um animal espreita à entrada do buraco. É um puma e os amigos ficam com medo)
Miguel- E se disparássemos para afugentar o bicho?
Filipe e Rúben (em coro) – Isso!
(Disparo. O animal assusta-se e eles ficam com pena dele)
Miguel- Oh! É manso!...
Filipe – Coitadinho!
Rúben – Vamos subir e ajudá-lo. Aqui não tem tesouro nenhum!...
(O puma e os três ficaram amigos.)

Jorge Machado, nº 18

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Apanhar borboletas




Cena I
                (Um lindo dia, num canteiro de flores. Aparecem um ser humano e uma vaca.)
Vaca: Então, amigo humano, estás bem?
Humano: estou óptimo.
Vaca: Queres tentar apanhar borboletas?
Humano: Claro que quero!
(vão ambos buscar as redes para apanhar borboletas e partem à caça delas.)
Vaca: Está ali uma! Vamos depressa para a apanharmos!
Humano: conseguimos! Já temos uma para a nossa coleção!
(Passado mais algum tempo)
Vaca: já temos borboletas que cheguem para a nossa coleção!
Humano: Então, vamos comprar um frasco.
                (As luzes apagam-se e muda o cenário).

Cena II

                (No Mercado.)
Vaca: Este é que é o mercado que só vende frascos? Sabias que eu nunca estive num sítio com tantos frascos assim?
Humano: É. Olha, vamos comprar aquele ali? (apontando) Que achas?
Vaca: Vamos! É mesmo daquele que precisamos!
                (Compram o frasco).
Humano: Já comprámos o frasco, que queríamos, agora vamos voltar, está bem?
                (Voltam para o canteiro de flores, põem as borboletas no frasco e cada um vai para sua casa.)

Leandro Moreira, nº 19

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O André e o tigre

André (menino que gosta muito de animais) – Olá, senhor tigre, o que se passa?
Tigre – Aleijei-me numa pata! Podes ajudar-me?
André – Claro que posso, mas como é que se aleijou?
Tigre – Eu estava a andar na minha jaula e tinha lá uma pedra. Eu calquei-a e aleijei-me.
André – Vamos ver se consigo curar. Não deve ser difícil.
Tigre – Já agora, como te chamas?
André – Eu chamo-me André.
Tigre – Era só para agradecer o que fizeste por mim. Estou a sentir-me muito melhor e penso que podemos ser grandes amigos.
André – Agora tenho de ir embora. Chau!!!
Tigre – Chau!!!

Mariana Silva, nº 20

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A Margarida e o Malmequer

(A Margarida no jardim)
Margarida: Que lindo malmequer!
Malmequer: Queres brincar comigo?
Margarida (indecisa): Sim…pode ser, mas tenho de falar com a minha mãe, ok?
Malmequer: Sim!
(Margarida dirigindo-se à mãe)
Margarida: Posso ficar com este malmequer, mãe?
Mãe: Sim, mas vais ser tu a tomar conta dele, está bem?
Margarida: Ok!
(O Malmequer e a Margarida ficam juntos. Vão para o quarto da Margarida e falam das suas vidas.)
Margarida: Malmequer, conheceste a tua mãe?
Malmequer: Sim, mas porquê? (envergonhado)
Margarida: Por nada, é que eu já estive muitas pessoas que não tinham conhecido a sua mãe ou o seu pai, só por isso.
Malmequer: E tu?
Margarida: Eu estou com a minha mãe, como viste, mas também conheci o meu pai.
(Triiiiiiiiiiiiim-triiiiiiiiiiiiiiim!. Ouve-se a campainha)
Margarida: Eu vou lá, mãe!
Mãe: Quem é?
Margarida: É o pai!!!!!!!!!!!!...  (olhando para o Malmequer) Pai, pai, olha a minha amiga nova! Apresento-te o Malmequer, a minha amiga flor!
Pai: Vai mas é pôr isso no quintal!
Margarida: Mas…mas…
Pai: Não é “mas nem meio mas”. É JÁ!
Margarida: Vou falar com a mãe! (chorando) Mãe, mãe! O pai não me deixa ficar com o malmequer!...
Mãe: Mas eu deixo, podes ficar com a tua amiga.
Margarida: Obrigada, mãe! Adoro-te!
Pai (furioso): A tua mãe deixou-te ficar com isso, mas tens de tomar conta da tua amiga. Se eu vir mais alguém a fazer isso, esquece, ponho-a lá fora!
Margarida: Vis ver como não te vou desiludir, pai!
(E correu mesmo tudo bem.)
Mariana Azevedo, nº 21

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O Peixe e Isabel

Cena I

(Um dia bonito. Ao balcão de um café)
Isabel – Por favor, pode dar-me um pacote de pipocas e dois sumos?
Empregada (não responde. Continua a limpar a máquina do café)
Isabel (repetindo) – Minha Senhora, por favor, pode dar-me um pacote de pipocas e dois sumos?
Empregada (não responde. Continua nas limpezas)
Isabel – Minha Senhora, por favor, pode dar-me um pacote de pipocas e dois sumos? Já pedi várias vezes…
Empregada – Bem, bem…como até és educada, toma lá.
Isabel – Obrigada! Aqui tem o dinheiro.
Cena II
(Isabel no bosque. Na margem do regato)
Isabel - Peixe, meu amigo Peixe! Sou eu, a Isabel!
(Peixe não aparece)
Isabel - Peixe, meu amigo Peixe! Sou eu, a Isabel! Por favor, aparece!
(Peixe não dá sinal de vida)
Isabel (muito zangada) - Tu faltaste à tua promessa! Nunca mais vou querer saber de ti!
(O peixe aparece e põe-se atrás dela, que não o vê)
Isabel - Vou-me embora! Ora… ai! (voltando-se vê o peixe a retirar-se também) Oh, Peixe! Então, tu também estavas aí? Não te tinha visto! Desculpa!
Peixe – Estava e já me ia embora…
Isabel –E se fôssemos conversar para o outro lado do regato?
Peixe (hesitando) – Achas que é boa ideia?
Isabel – Sim. Não queres?
Peixe – Está bem. Então, vamos.

(Encontram uma clareira, sentam-se e lancham, conversando alegremente)


Mariana Sousa, nº 22

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O Miguel e a Planta

(Um campo, afastado da cidade, com árvores, flores, muita erva verdinha e uma só casa)
Miguel (à camponês, de castanho, para o público): Vamos apresentar uma peça de teatro chamada “ O Miguel e a Planta”, escrita por Pedro Aguiar.
Miguel (já a meio do campo, jogando futebol): Fogo! Raio de planta! (dando-lhe um pontapé) Não tens cuidado?
Planta: Devias saber que esta é a minha casa!
Miguel: Quero lá saber! A minha avó comprou este pedaço de terra junto com a casa dela!
Planta: Não me fales assim!
Miguel: Está bem! Desculpa!
Planta: Queres ajudar-me? É que, se reparares, os animais andam a comer as plantas quase todas deste campo!...
Miguel: Que animais?
Planta: Um cavalo.
Miguel: Vou tentar ajudar.
(O rapaz dirige-se ao cavalo, castanho, que pasta, abandonado, do outro lado do campo)
Miguel: Ó Cavalo, porque queres comer aquela planta do outro lado? Ela é minha amiga!
Cavalo: Eu não quero comê-la, mas preciso de me alimentar de ervas, senão morro! Tenho de pastar…
Miguel: Vamos fazer um acordo, então, pode ser?
Cavalo: Sim.
Miguel: Tu só comes deste lado do campo e não vais para ali, combinado?
Cavalo: Combinado!
Pedro Aguiar, nº 24






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O Rúben e o carvalho


(Um jardim, com muitas árvores, entre as quais um carvalho enorme)
Rúben - Eu gostava que o carvalho falasse!
Carvalho – Eu falo, Rúben.
Rúben (assustado) - Carvalho, tu sabes o meu nome?! E tu também falas?!
 Carvalho – Sim, falo e sei o teu nome.
Rúben – Como sabes o meu nome?
Carvalho – És o melhor jogador de badmínton.
Rúben – Mas quem te disse?
Carvalho – Todas as pessoas gostam de ti, mas só te aviso, fala baixo!
Rúben – Porquê?
Carvalho – Senão, todas as pessoas talvez venham atrás de ti.
Rúben – Não vêm.
Carvalho – Então, fala alto.
Rúben – Ha, ha! Sou o Rúben.
(Várias pessoas vieram atrás de mim. Tive de dar vários autógrafos.)

Rúben Soares, nº 26

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A Mariana e as rosas

Cena I
(Num jardim. Uma roseira cujos ramos são varinhas de condão.)
Mariana (camisa azul e branca, calças e sapatos azuis, passeando pelo jardim):  Uma roseira! Que bonita que ela é!
Rosas um (branca)e dois(vermelha) – Também falamos!
Mariana (assustada, recua): - E sabem fazer mais alguma coisa?
Rosa um – Sim, sabemos! Toca num dos nossos ramos.
Mariana (Toca e desmaia): Ai!
Cena II

Mariana – Onde é que eu estou?
Rosa dois – No mundo das rosas.
Mariana – O que é isso?
Rosa um – Olha, um mundo! O que é que achavas que era? Um Kit-kat?...
Mariana (ri-se junto com as rosas): - Não! O que é que viemos aqui fazer?
Rosas um e dois (ao mesmo tempo) – Dar passeios pelos mundos! Vamos.
(Durante algum tempo andam a passear)
Mariana – Já nos divertimos muito. Agora vamos embora?
Rosas 1 e 2: Claro!
(E Mariana volta ao seu mundo)

Sofia Vale, nº 27















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