Só que, de repente, o anão chega,
põe-se atrás dela e depois disse-lhe:
- Desculpa! Atrasei-me porque
estive na conversa.
A menina ficou corada porque
pensava que ele não vinha.
- Não faz mal – disse a menina.
- O que é que estavas a dizer? -
perguntou o anão.
- Eu não estava a dizer nada…
- Sabes, é que eu ouvi-te a falar
e pensei que estivesses a dizer mal de mim! – disse o anão.
A menina, quando ouviu o anão
dizer isto, disse:
- Sabes, eu disse que tu eras um
mentiroso e um cobarde. Desculpa, sim?
- Perdoo-te, mas não tornes a
dizer isso! – disse o anão.
- Sim, anão. Eu nunca mais digo
isso! – prometeu a menina.
O anão ficou a olhar para ela e
perguntou:
- O que trazes nesse cesto?
- Eu trago uvas passas e chocolate
para nós comermos – disse a menina.
- Então, vamos comer!
E lá foram os dois foram
banquetear-se de uvas passas e chocolate. Quanto já estavam fartos de comer,
puseram-se a brincar todos contentes.
Joana Lopes, nº 17
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Quando a menina chegou à casa do
anão, ela começou a chamar por ele, mas o anão não apareceu e a menina ficou tão
irritada com ele que lhe começou a chamar cobarde, mentiroso e outros nomes.
Na verdade, o anão só estava atrasado e, entretanto,
apareceu sem que a menina o visse.
Passado algum tempo, a menina
ouviu um ruído e olhou para o chão. Foi quando viu o anão.
Sentiu-se tão feliz que dava pulos
e pulos de alegria. Mas depois lembrou-se do lanche e disse ao anão para ir
atrás dela, que ia ter uma surpresa.
O anão ficou muito curioso.
Quando a menina chegou a casa dela
com o anão, foram para a cozinha comer.
E, afinal, a menina desculpou o
anão. Gostava tanto dele…e um atraso qualquer um pode ter, não é?
Mariana Silva, nº 20
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