domingo, 14 de abril de 2013

Histórias proverbiais...





Quinta dos Loridos (Buddha Eden) - Bombarral



A aldeia pobre

Havia uma aldeia muito pobre, que cultivava todos os dias para alimentar os seus filhos. Nela vivia uma menina, chamada Matilde, que, todos os dias, ia com os avós para o campo de cultivar. A Matilde não gostava lá muito de comer  e os avós ralhavam-lhe sempre:
- Come! Come, Matilde! Senão ficas muito magra!
A avó era muito doente, mas sabia ainda cuidar da neta.
- A avó vá-se deitar – dizia a Matilde.
Um dia os pais ligaram para os avós e disseram que no fim de semana levavam a sua filha para a cidade.
Quando a avó contou à sua neta, a Matilde foi para a casa da árvore e desatou a chorar.
Claro que a avó não concordou com o que os pais disseram. Então, o avô teve uma ideia:
- Matilde, tive uma ideia: se tu te fizeres de doente, és capaz de não ires com os teus pais.
Assim foi: o avô que abriu a porta, virou-se para eles e disse:
- “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.”
E os pais responderam:
- Não vamos levá-la assim, cuidem dela, por favor.
Logo de seguida, os pais foram embora tristes.
Fizeram todos uma festa de contentes e os da aldeia decidiram juntar-se aos festejos. Ninguém parava de dizer:
- “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.”
Os anos foram passando e a Matilde, entretanto, ficou só com o avô. Depois os pais decidiram levar o avô e a Matilde para a cidade. Nessa altura, claro que eles aceitaram.
Os da aldeia ficaram tristes, mas por outro lado ficaram contentes, é que afinal o avô e a neta iam viver para junto dos seus...

Ana Inês Moreira, nº 1

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Era uma vez um menino, chamado Eduardo e um outro grupo. Esse grupo todos os dias nos fins de semana perguntava se ele queria jogar futebol. Ele aceitava, mas perdia e eles gozavam-no.
O Eduardo começou a ficar farto.
Numa sexta-feira, uns meninos de outra sala foram avisar que ia haver um torneio de futebol.
No início, ele pensou logo que não ia participar, mas, depois que aquele grupo o começou a gozar, o Eduardo foi inscrever-se.
Todos os dias ele treinou, treinou, via filmes de futebol para o ajudar, lia livros sobre isto e ia melhorando.
Na final, estava o grupo do Eduardo e o grupo que o gozava. O jogo foi muito renhido, mas o Eduardo e os seus colegas acabaram por ganhar, graças a ele (por se ter tornado tão bom jogador).
Com isto podemos aprender que “grão a grão enche a galinha o papo”.

Rita Carneiro, nº 2

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O Anão Avarento

Era uma vez um anão, chamado Artur, que trabalhava muito e, assim, ganhava muito dinheiro.
O anão Artur andava a passear, quando um pobre lhe pediu esmola. Ele olhou para o pobre e respondeu:
- Claro que não! Vá mas é trabalhar!
Passados alguns meses, o anão avarento recebeu o dinheiro e, para nenhum pobre lhe pedir nada, decidiu guardar tudo num cofre.
Semanas depois, lembrou-se de colocar mais dinheiro na caixa. Não gastava um cêntimo, apenas gastava cinco euros por mês, para fazer as suas compras pessoais!
No ano seguinte, Artur já tinha cinquenta mil euros. Então, disse:
- Vou esconder o cofre numa árvore oca, para ninguém me roubar!
O que ele não reparou foi que um pobre ouviu tudo e, nessa mesma noite, seguiu o Artur até à árvore.
Mal o anão avarento foi embora, o pobre saltou de um arbusto e roubou-lhe toda a riqueza, dizendo baixinho, para si mesmo:
-É para aprenderes!
No dia seguinte, quando Artur chegou à árvore e deu por falta das suas riquezas, chorou muito lamentando-se amargamente:
- Fui roubado! Perdi tudo!
Por isso, “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”: tanta ganância saiu cara ao Artur, tanto quis esconder o que tinha, que ficou sem nada…

Bruna Marques, nº 5

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A menina e a casa de chocolate

 Certo dia uma menina foi às compras, passou por uma casa e perguntou:
- Mãe, aquela casa é de chocolate?
E a mãe disse:
-Filha, tens razão! Vamos ver a casa?
- Sim, mãe! Vamos!!!!!!!!!!!!!!
E lá foram as duas. Ficaram espantadas, pois a casa era mesmo de chocolate!
Quando a mãe bateu à porta, ela abriu-se sozinha e ouviu-se uma voz:
- Olá, olá! Quem são vocês?
- Sou a Sandra, a mãe desta menina.
- Está bem, entrem.
Mal elas entraram, viram que não estava ninguém lá dentro. Então, a menina disse, brincando:
- Mãe, olha, “Mais vale uma casa sozinha do que mal acompanhada”.
- Tens razão, filha.
Quando uma porta se fechou atrás delas, assustaram-se as duas, mas depois disseram:
- Temos de ir embora!
- Está bem, está bem! Chau! Adeus! – disse a primeira porta.
- Mãe, vamos passo a passo às compras!
- Está bem.
E lá foram elas, todas contentes por terem conseguido visitar uma casa feita de chocolate.

Cristiana Almeida, nº 6

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O gato bilionário e o gato pobre

Era uma vez um gato bilionário e um gato pobre. Tinham uma vida muito diferente um do outro.
O gato bilionário era filho de pais ricos, que tinham muito talento e tinham ganho fama e fortuna. O filho deles, pelo contrário, não tinha nenhum talento para mostrar ao mundo.
O gato pobre, por sua vez, tinha vários talentos, mas, como não tinha dinheiro, não podia mostrar o que valia.
Certo dia, anunciaram, na cidade, que ia haver um concurso de talentos.
Os dois inscreveram‑se. O gato bilionário ganhava todos os anos, porque subornava os jurados.
Quando chegaram ao concurso, os dois gatos defrontaram-se:
- Eu vou ganhar – disse o gato bilionário.
- Não, eu é que vou ganhar – disse o outro gato.
Desistiram do concurso e fizeram um duelo de rap. O gato bilionário apostou toda a sua fortuna e o outro gato não apostou nada.
No final, o gato pobre ganhou e ficou rico.
O gato rico virou-se para o gato, agora pobre, e disse:
- “Grão a grão, enche a galinha o papo.”
               
Daniela Santos, nº 7

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A Princesa Gananciosa

                Era uma vez uma princesa que queria tudo e mais alguma coisa, mas, quando tinha que pedir, queria sempre muito mais.
                Um dia ela recebeu um cão, que já queria há uns meses, e disse:
                - Quero mais um e mais um e mais um e mais um!
                - Filha, és muito gananciosa! Já não te chega um, não? - Perguntou, irritado, o pai.
                - Já te disse que quero mais um e mais um e mais um e mais um e mais uma!
                 Ainda por cima queres mais uma?! De caminho queres ninhadas inteiras, não? – falou a mãe.
                - Sim, é isso mesmo!
                - Só por causa disso, vais perder tudo! Bem, tudo não, mas o cão vou dá-lo à tua prima pobre, que já queria um cão ou cadela há uns cinco anos!

Moral da história: “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar!”

Diana Moreira, nº 8

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O menino e o pássaro

Certa altura, numa manhã de sábado, um menino, chamado Joel, viu um pássaro, que lhe disse:
- Olha, anda cá.
E, então, ele foi lá e perguntou:
-O que é que queres?
-Quero alguém com quem falar. – disse o pássaro.
E assim lá foram por uma floresta fora e, a certa altura, o pássaro disse:
- Eu estou cansado! Vamos parar um bocado.
Mais tarde, o pássaro e o menino foram à casa dele. O menino mostrou-lhe tudo e o pássaro disse-lhe:
- A tua casa é muito bonita.
- Obrigada – disse o Joel.
Quando saíram da casa dele, foram passear pelos campos, florestas e por vários outros sítios.
Encontraram vários camponeses, que lhes perguntaram:
- O que andam vocês a fazer aqui?
-Estamos a passear.
-Ah! Então, podem ir.
E, assim, foram para casa outra vez, muito contentes.
O pássaro disse um provérbio, que ele nunca tinha ouvido antes e o deixou a pensar:
-“ Grão a grão enche a galinha o papo.”.

Diogo Carvalho, nº 9

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Era uma vez um camponês pobre casado com uma mulher ambiciosa. Eles viviam num casebre e sonhavam ser ricos, viverem num casarão.
Um dia foram a um café e compraram uma raspadinha, com o dinheiro que tinham guardado para comprar o pão.
Pegaram numa chave e começaram a raspar. Rasparam, rasparam e viram que lhes tinha saído dez milhões de euros. Gritaram de alegria, fizeram festas, inundaram o casebre com champanhe.
Certo dia, acabado de construir o seu palacete, tornaram-se modernos, cheios de boa educação, iam comer a restaurantes muito caros, tinham carros muito bons…
Um dia o marido foi jogar póquer e perdeu algum dinheiro, mas nada que se comparasse ao que ele tinha.
Foi jogar outra vez, apostou a sua fortuna, mas acabou por perder tudo...

Moral da história: “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.”

Filipe Monteiro, nº 10

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O Joãozinho

                Era uma vez um menino, chamado Joãozinho.
                Esse menino tinha um campo, onde deixava andar a pastar o gado, e em liberdade outros bichos, como galinhas, entre outros.
De sua casa, o Joãozinho conseguia ver bem o campo…mas, o que é que estou a dizer? Vamos mas é à história!
Um dia o Joãozinho foi dar de comer ao gado e, passados alguns dias, reparou que as galinhas não comiam.
Uma semana depois, continuavam sem querer comer!
Passado um ano (poça!!!) ou isso, elas já se alimentavam.
Cinco anos depois, o Joãozinho tinha quinze anos e as galinhas não comiam outra vez, só dormiam, dormiam e dormiam. Pareciam os porcos do chiqueiro ao lado!
Quando o Joãozinho chegou aos cinquenta e nove anos, as galinhas começaram a comer. Então, o Joãozinho disse:
- Finalmente elas começaram a comer outra vez!
E, então, pensou: “Grão a grão enche a galinha o papo.”.

Francisca Cardoso, nº 11

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O cão e o rato

Era uma vez um cão que não gostava de estar parado. Com fome e sede, quase não conseguia fazer nada. O cão tentou muita coisa, mas nada resultou, até que pensou:
- Já sei! Vou escavar um buraco. – Disse ele.
Quando acabou de escavar, encontrou um rato e perguntou:
- O que estás aqui a fazer?
- Eu tenho fome e estava a procurar migalhas para comer. – Disse o rato com medo.
- O meu dono deitou migalhas para os pombos. Como eu não gosto delas, vou dar-tas – disse o cão.
O rato agradeceu e logo comeu. Escavou outro buraco, mas, depois, voltou para trás e disse:
- Vem aqui!
Aquilo ali estava cheio de comida e o cão foi logo comer. Só que o rato, apenas com aquelas migalhas, iria ficar com fome e o cão teria comido demais, por isso, “mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”.

Francisco Moreira, nº 12

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O homem que pensava ser o melhor

Um dia, havia um homem muito rico, que se exibia dizendo que era o maior. Uma vez, um senhor pobre pediu-lhe dinheiro e ele recusou.
Quando chegou a casa, sentou-se no sofá até à noite seguinte, quando saiu de casa. Foi a um café e viu uma mesa de póquer.
Decidiu jogar e apostou metade do seu dinheiro. Mas perdeu contra o jogador adversário.
No dia seguinte, acordou e foi praticar com os outros colegas. Ele ganhava sempre e no outro dia foi jogar de novo.
Quando o jogador, contra quem ele jogou, não veio, ele jogou contra outros. Era o melhor de todos, mas, quando jogou contra o jogador com quem ele tinha perdido antes, apostou a outra metade do seu dinheiro e perdeu.
Ficou pobre e, espantosamente, o homem pobre, a quem ele não dera dinheiro antes, ganhou o Euromilhões.
O rico agora pobreta perguntou se o outro lhe podia dar algum dinheiro, mas o novo milionário recusou, dizendo:
- Agora “o feitiço virou-se contra o feiticeiro”.

Henrique Oliveira, nº 14

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A menina e o pássaro

Era uma vez uma menina, que tinha três pássaros. Chamavam-se Lili, Quico e Leu.
A Lili tinha três anos, o Quico tinha quatro anos e o Leu tinha anos. Só que uma vez, a menina ficou muito triste porque o Leu tinha fugido.
Ela foi à procura dele e andou três dias sem parar. Mas nada. Ela nem dormiu, mas, no outro dia, foi deitar comida aos pássaros e a Lili também não estava lá!
Que tristeza! Ela ficou ainda mais desconsolada do que já estava.
- Onde é que ele se meteu? – Perguntou ela à mãe, mas ela disse que não sabia deles.
Então, a menina foi para a escola e viu uma andorinha pequena. Ficou com ela, deu-lhe de comer, esteve três dias a decidir o nome, que lhe havia de dar.
Finalmente decidiu chamar-lhe Farrusco. Era uma ave muito fofinha, brincavam muito e pareciam bem felizes.

“Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”.

Inês Rodrigues, nº 16

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Os três amigos

Era um dia bonito e um dos três amigos disse:
- Que belo dia!
Ele chamava-se Filipe.
O Filipe viu a passar uma linda menina e os outros dois amigos ficaram a olhar para ela.
Os outros dois chamavam-se Jorge e Miguel e a menina chamava-se Rita e era tão bonita quanto inteligente.
Um dia ela disse:
- Vamos fazer um campeonato entre os três para ver quem é o mais forte.
Mas o Miguel não era forte, era fraco. Os outros lá fizeram o campeonato e o Miguel resolveu entrar.
O Miguel não ganhava muito, ganhava alguns pontos, mas a Rita sabia que era o Miguel que ela queria. Passados três dias do campeonato, a Rita disse:
- Eu escolhi o Miguel.
- Mas porquê?!
- Porquê? Vocês foram tão maus que nem ajudaram o vosso amigo e assim se diz: “mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”.
 Desta forma, o Miguel conseguiu ficar com a Rita e os outros nem amigos dela ficaram...

Joana Lopes, nº 17

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A caça de quatro heróis no parque

Era uma vez quatro meninos chamados Jorge, Pedro, Miguel e Rúben. Eles pediram aos pais se podiam ir brincar para o parque e os pais deixaram.
Quando chegaram lá, o Miguel, encontrou uma arca cheia de armas na caixa de areia. O Jorge ficou com uma metralhadora, o Pedro com uma bazuca, o Miguel com uma “Sniper” e o Rúben ficou com um lança-chamas.
O Miguel disse:
- É melhor levar um pão.
- Leva-se, para nós comermos ao lanche um bocado cada um, concordam? – Perguntou o Pedro.
- Sim. – Disseram, ao mesmo tempo, o Jorge e o Rúben.
E lá foram eles.
Depois o Rúben encontrou uma porta secreta, abriu-a e lá foram à aventura.
Apareceu uma galinha gigante com fome e deram-lhe o pão. Depois o Pedro mandou com a bazuca à cabeça da galinha e o Jorge disse assim:  
- Olha, temos frango para um ano inteiro.
Prosseguiram o seu caminho e apareceu um monstro enorme. Era o rei deles. E o Miguel disse:
- Vamos disparar todos ao mesmo tempo, ok?
- Ok – disseram os três ao mesmo tempo.
E depois o Jorge disse:
- Um, dois e três… fogo!
Quase o matavam, mas o monstro tinha uma chave nas costas, o Pedro mandou um tiro e ela partiu-se.
Finalmente, o Jorge acordou e voltou tudo ao normal.

Jorge Machado, nº 18

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Os Pássaros

                Eu e os meus primos estávamos a tentar apanhar pássaros, mas nunca conseguíamos apanhar nenhum. Então, um deles sugeriu:
                - Vamos buscar uma rede para pássaros!
                E fomos. Mas, quando chegámos, pegámos nas redes, viemos logo para cá para fora, porém, todos os pássaros tinham fugido, com medo de que nós os conseguíssemos apanhar!
                O meu primo aproximou-se de um, que não tinha fugido para tão longe como os outros, mas ele bicou-o!
Então, ele dirigiu-se para outro pássaro, mas o animal também voou para longe, apesar do meu primo se pôr logo a correr atrás dele. O meu primo cansou-se tanto que desistiu.
Depois, fui lá eu e, como vi um, que já não conseguia voar, eu apanhei-o e disse:
                - “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar!”.

Leandro Moreira, nº 19

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O senhor bode
Era uma vez uma raposa, que estava a morrer de sede e não sabia o que fazer.
Um dia, andava a passear pela rua, cheia de sede. Enquanto estava a passear, caiu dentro de um poço. Incrivelmente havia água e a raposa bebeu dessa água. Depois disse que nunca tinha provado uma água tão boa e tão fresca. A seguir, pôs-se a gritar:
- Socorro! Socorro! Socorro!
Até que apareceu um bode, daqueles selvagens, que ficou muito feliz por ver tanta água naquele poço.
E a raposa disse ao bode:
- Tire-me daqui, senhor bode.
E o bode respondeu:
- Está bem.
Passado algum tempo, a raposa já estava fora do poço. E foram juntos embora, a conversar.
Ela  perguntou-lhe:
 - Conhece algum provérbio?
E o bode respondeu:
- Sim.
A raposa perguntou:
- Qual?
O bode respondeu:
- “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”.
E assim foram até suas casas.

Mariana Silva, nº 20

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O velho invejoso

                Um dia o velho estava na sua cama descansar.
De repente, a sua vizinha foi-lhe pedir um pacote de açúcar e ele disse:
- Não ando! Não ando a gastar dinheiro para dar aos outros para dar aos outros!
A vizinha ficou desiludida com ele.
No dia seguinte, a vizinha foi-lhe a batedeira e ele, como sempre, disse que não. A vizinha, certo dia, foi a casa dele e disse:
- Dê-me um garrafão de água, por favor!
Ele respondeu:
- Não! Já lhe disse que não!
Começaram uma grande discussão:
- Tu também não dás nada a ninguém!
- Dou, se quiser, não sou obrigado!
- Então, vou chamar a polícia!
E chamou. Quando os agentes chegaram, falou com eles e os polícias disseram ao velho:
- O senhor podia, pelo menos, emprestar ou dar alguma coisa!
O velho disse:
- Não! Não quero!
Os polícias conversaram entre eles e pensaram em prendê-lo por ser invejoso. Depois decidiram-se e prenderam-no mesmo. Levaram-no para a prisão e ele teve de lá ficar.

Moral: “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.”

Mariana Azevedo, nº 21

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Amigos dos Pássaros

                Um dia o Rui e a Tatiana foram com os seus pais ao parque e cada um encontrou um pássaro aleijado.
                Então, decidiram ir mostrar aos pais e perguntaram-lhes se podiam ficar com os animais.
                Porém, os pássaros só estavam a fingir, para que as pessoas cuidassem mais deles. Sem saberem, os meninos levaram as aves para casa.
Algum tempo depois, a Tatiana estava a passar, sorrateiramente para não os assustar, e apercebeu-se de que afinal os pássaros estavam era a saltar, muito alegres e cheios de energia!
                Quando eles a viram, fizeram-se de magoados outra vez. A menina não se deixou enganar e foi contar tudo à mãe, que disse:
                 - Ai sim? Então vamos pô-los outra vez no sítio de onde os trouxemos.
                E assim foi. Depois disso, o Rui e a Tatiana, suspirando, disseram ao mesmo tempo:
                - “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar!”.

Mariana Sousa, nº 22

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O Homem que gostava de animais

                Era uma vez um homem que gostava muito de animais e todos os dias ia à caça. Apanhava pelo menos cinco ou seis bichos! Eram veados, pássaros, esquilos, raposas, e outros mais…
Depois de os caçar, guardava-os em jaulas. Contudo, havia uma exceção: odiava borboletas! Sempre que via uma, apanhava-a e punha-a dentro de uma caixa transparente, que não abria até que a pobre da borboleta morresse!
                Um dia, as borboletas reuniram-se para darem uma lição ao Homem. Queriam que ele as deixasse em paz de uma vez por todas! Também pretendiam libertar todos os outros animais, que ele mantinha prisioneiros em jaulas…
A Borboleta-rainha disse:
- Tenham muito cuidado, pois somos a salvação da floresta e não nos podemos deixar apanhar por este Homem!...
Dito isto, lá foi o exército de Borboletas lutar contra o Homem. Quando chegaram a casa dele, cercaram-na e só se ouvia o som furioso das asas de milhões de borboletas a baterem!
O Homem, assustado, foi ver o que se passava, mas, mal saiu, elas atacaram-no logo, lançando-se por cima dele. Ele fugia e elas perseguiam-no.
Ele ia fugindo atordoado e elas, finalmente, entraram em casa dele, dirigiram-se para as jaulas dos animais e soltaram-nos a todos!

Moral da história: “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.” (para que queria ele tantos presos?)

Pedro Aguiar, nº 24

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Era uma vez uma galinha e um pássaro. Eu tinha-os comprado e eles andaram à bulha. Na quarta-feira seguinte, eu cheguei a casa e disse à minha mãe:
- Ó mãe, a galinha e o pássaro amarelo estão nas suas gaiolas! Eu disse-lhes: “ Olá pássaro amarelo e vermelho!” e ele disse “Olá, olá!”
A minha mãe olhou-me, mas nãoligou. Pensei que não tivesse ouvido (ou percebido) e repeti:
- Ó mãe, sabias que o pássaro amarelo e vermelho fala? Eu disse “olá” e ele disse “olá”!
A minha mãe não se acreditou e foi comigo lá acima.
Então, eu disse ao pássaro amarelo:
- Olá!
E ele:
- Olá!
E eu disse à minha mãe:
- Estás a ver, mãe?
E ela disse:
- Pois é, é verdade!
Depois eu disse à galinha:
-Olá!
E ela fez cocorócococó.
Logo pensamos que tínhamos de tratar muito bem aquele pássaro falador, pois afinal “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”.


Rúben Soares, nº 26

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A menina rabugenta

Era uma vez uma menina chamada Inês. Ela era tratada por “menina rabugenta”. Diziam que acordava com os pés de fora, mas ela era ótima aluna, nunca conversava com ninguém e estava sempre atenta.
Ela era a menina preferida dos professores, tirava sempre “muito bom”, mas nos anos dela nunca ninguém ia: era só ela e os pais.
A Inês era invejada por todas as pessoas, que a queriam tirar dali para fora.
Uma vez, ela foi ter com os amigos e eles fugiram dela. Ela pensou:
- Será que os meus amigos não me ligam por ser boa aluna?
Ela foi para as aulas e, como sempre nos três testes recebidos, tirou muito bom. Ficou muito alegre por causa das notas. Mas ficou triste pelas más notas dos amigos.
No entanto pensou que devia continuar a estudar, pois “mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”.

Sofia Vale, nº 27









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